Estamos lascados again!

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Repassando um email que recebi..


O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta sexta-feira que o governo está analisando todos os 12 mil itens da balança comercial brasileira para definir sobre quais produtos deve elevar a alíquota de importação. A data para divulgação dessas medidas ainda não foi definida, já que o processo de análise é demorado, segundo o ministro.

O governo quer aumentar essas taxas para proteger o país do aumento das importações, que têm afetado vários setores, a exemplo dos segmentos de calçados, de eletroeletrônicos e de produtos têxteis.

De acordo com Pimentel, a elevação da alíquotas do Imposto de Importação não será feita num setor inteiro, e sim pelos itens mais afetados.

"Não vamos fazer tratamento por atacado. Vamos olhar item por item e, naqueles em que claramente está havendo prática de preços fora da média da competição internacional, nós vamos aplicar as taxas de importação permitidas pela OMC [Organização Mundial do Comércio]", declarou.

A atual legislação da OMC diz que os países podem ter uma taxa de importação de até 35% para itens de sua pauta de comércio exterior.

O ministro defendeu que a prática não significa que o país vai aderir ao "protecionismo". "Nós teremos uma prática de defesa comercial, como todos os países civilizados fazem, que é defender a indústria de seu país", afirmou, após reunião em São Paulo com empresários para discutir inovação.

O Ministério do Desenvolvimento está à frente do plano "de defesa comercial", mas segundo o ministro, a palavra final sobre a alta das alíquotas será da Camex (Câmara de Comércio Exterior).

Em janeiro, Pimentel já havia anunciado que o governo prepara medidas de desoneração do setor produtivo para aumentar a competitividade da indústria do país, incluindo redução de tributos sobre a folha de pagamento.

BALANÇA COMERCIAL

O saldo da balança comercial em 2010 foi o mais baixo desde 2002: o superavit caiu 19,8% ante 2009, para US$ 20,3 bilhões. O ministério não divulga projeções para este ano, e o Banco Central espera superavit de US$ 11 bilhões.

As exportações brasileiras no ano passado foram as maiores da história, mas o resultado foi compensado pela alta nas importações, que somaram US$ 181,6 bilhões, 42,2% a mais que em 2009.

O aumento nas importações foi causado, principalmente, por bens duráveis. No ano passado, porém, um dos fatores que sustentou o crescimento das exportações foram as commodities, cujos preços no mercado internacional registraram forte alta. Os três principais produtos exportados pelo país foram minério de ferro, petróleo bruto e soja em grão.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/87 ... aior.shtml

[nbrancalhaojr Perfil]

Aposto uma grade de cerveja que não vai nos afetar.
Já pagamos 60%, e nossas importações não afetam em nada a industria nacional.

[Isao_TKR Perfil]

Isso vai depender da classificação que os RCs recebem. Se for enquadrado na categoria de brinquedos vai aumentar porque a indústria nacional sofre com os importados. Mas sempre fica aquela pergunta: Por que não diminuir a alíquota de quem produz no Brasil? Ou fazer uma reforma fiscal e diminuir os gastos do governo?

[DionisioPrado Perfil]

Isso vai depender da classificação que os RCs recebem. Se for enquadrado na categoria de brinquedos vai aumentar porque a indústria nacional sofre com os importados. Mas sempre fica aquela pergunta: Por que não diminuir a alíquota de quem produz no Brasil? Ou fazer uma reforma fiscal e diminuir os gastos do governo?

Mesmo que forem classificados como brinquedos, segundo a seguinte frase do próprio ministro:

"Não vamos fazer tratamento por atacado. Vamos olhar item por item e, naqueles em que claramente está havendo prática de preços fora da média da competição internacional, nós vamos aplicar as taxas de importação permitidas pela OMC [Organização Mundial do Comércio]", declarou.

Não deverá afetar em absolutamente nada os RC's, exceto os brinquedos realmente, à exemplo dos carrinhos de controle remoto advindos da China, que são comprados em Camelô... pois estes sim prejudicam aindustria nacional, afinal trata-se de concorrencia desleal, um produto sem qualidade, com preço irrisório e que compete com os nacionais, obrigados à seguir regulamentações de ABNT e outras.

Logo,no caso dos nossos "brinquedos", já são ítens de alto custo, sem concorrencia nacional, não existemmotivos para aumento dos impostos.

Essa é minha opinião...

Abços

[jpzulian Perfil]

Que explodam os produtores nacionais. A gente compra importado porque é mais barato e tem melhor qualidade. Se aqui no Brasil não são capazes de oferecer produtos de qualidade e preço justo, que se danem. Eu, com certeza, vou continuar a importar. E não só RCs. Mas eletrônicos também.

[pedrinhof Perfil]

Cara jpzulian se falo isso brincando né,se adotarmos esse postura falimos o país.Mas todos sabemos q se aumentar o valor da taxa sobre os rc é um absurdo,pq n compete com nenhuma empresa nacional,aliás se baixar o preço,ajudaria a economia(ta insignificante,mas memo assim ajudaria)

[jpzulian Perfil]

Ah, cara. Foi um desabafo mesmo. Eu sou contra protecionismos e dificuldades que o governo impõe sobre os produtos importados. Tem que haver liberdade para se comprar o que quiser. Se eu quero comprar importado, o governo não deve criar obstáculos a isso. O pessoal daqui é que tem que produzir produtos com bom nível e preço. Se assim fosse, não haveria necessidade de importar.

[renamaf Perfil Website]

Ah, cara. Foi um desabafo mesmo. Eu sou contra protecionismos e dificuldades que o governo impõe sobre os produtos importados. Tem que haver liberdade para se comprar o que quiser. Se eu quero comprar importado, o governo não deve criar obstáculos a isso. O pessoal daqui é que tem que produzir produtos com bom nível e preço. Se assim fosse, não haveria necessidade de importar.

Mas se voce deixa de comprar produtos nacionais, voce nao gera lucros para as fabricas sendo assim elas quebram, e junto levam varias outras empresas que dependiam dela, que pode ser a sua empresa ou empresa que voce trabalha e recebe salario, sendo assim voce quebra, todos quebram o pais quebra!!

Eh tudo uma corrente, todos dependem de todos!!

Eu tbm importo produtos concordo contigo que nossos produtos internos sao de passima qualidade se comaparados com os de fora, mas isso se deve as altissimas taxa e impostos cobrados pelo governo, ai fica dificil trazer materia prima de melhor qualidade e com preço justo, dai se opta pela materia de segunda qualidade que eh bem mais barato e deixando nossos produtos horriveis!!

Uma reforma nas taxas e impostos resolveria nossos proprios problemas internos.

[DionisioPrado Perfil]

Além do fato citado acima pelo amigo renamaf, sobre as altas taxas e impostos, temos ainda a falta de interesse dos proprios produtores nacionais de matéria prima, que acham que é mais vantajoso vender a MP para o mercado externo do que comercializa-la por aqui mesmo, soma-se a isto uma herança da época da ditadura em que o máquinário produtivo brasileiro ficou totalmente defasado e logo em seguida, no início da decada de 80 as reinvindicações por direitos trabalhistas, que deixaram a mão de obra brasileira como uma das mais caras mundialmente, e temos os preços praticados no mercado nacional...

Pegue por exemplo a China... como vc acha que os produtos de lá tem um valor tão baixo no mercado nacional... não se deve somente à cópia tecnologica praticada por aquele país, mas sim em grande parte pelo valor da mão de obra praticado por lá.
No Brasil temos um salário Mínimo de R$540,00 (o que é muito baixo, com o custo de vida atual no país), em contrapartida, uma indústria para manter este funcionário pagando somente o S.M. terá de encargos trabalhistas e impostos, praticamente o mesmo valor, ou seja, o custo final deste funcionário hipotético praticamente dobra para a empresa, que tem que repassar este custo de alguma forma, e isto se dá agregando valor ao produto final. Por outro lado, temos também a desqualificação cada vez maior da mão de obra presente no país, devido principalmente à falta de investimentos no básico, que é a educação nos níveis primários, hoje vemos crianças que estão no 4º ano do fundamental (antiga 3ª série, que não sabem sequer ler um texto de 10 linhas, e quando falo isto, não estou dizendo de escolas públicas não, são de bons colégios particulares pelos grandes centros afora, esses serão os profissionais que teremos no mercado daqui a algusn anos, como será que ficará nossa mão de obra????

Enfim, se não houver protecionismo, da forma teorica colocada pelo ministro, os primeiros a sofrerem as consequencias, seremos nós mesmos, iniciando pelo 3º setor ou setor de serviços, passando pelas empresas de pequeno porte e chegando até às de médio e talvez de grande porte, restando apenas as multinacionais, que deixariam o pais dada a falência do mesmo. Basta penasr um pouco nas consequencias, dai tirar conclusões sobre o que está certo e o que está errado.

Será mesmo que os produtos importados tem uma qualidade tão superior aos similares nacionais? Será que os preços são tão diferentes entre os similares???

Obviamente, nada disto se aplica ao nosso hobby, afinal, qual é o fabricante nacional que temos, para automodelos (excetuando-se alguns fabricantes de acessórios e bolhas)??? Os únicos "concorrentes" efetivos da Kyosho, Traxxas, HPI, Losi, Mugen, etc... atualmente, são os chinas da vida, que estão inclusive vindo com um preços que, sem entrar no merito da qualidade, lógico, tem uma grande coisa a seu favor, o fato de estarem ajudando a popularizar cada vez mais o hobby pelo pais, até pouco tempo atrás, um automodelo básico chegava a custar R$3.000,00, hoje encontramos RedCat e cia. por R$600,00 novo...